quinta-feira, 4 de maio de 2017

1º ano 2º Bi - Sociologia matéria de teste, simulado e prova

3.1. VIDA E OBRA


Isidore Augusto Marie François Xavier Comte, filósofo e matemático francês, nasceu em Montpelier a 19 de janeiro de 1798. Foi fundador do positivismo foi ele também que batizou com o nome de sociologia uma nova ciência que antes ele chamava de “física social”. Augusto Comte foi importante para a sociologia, pois, através de sua perspectiva positivista que deu os primeiros passos para a cientificidade da sociologia, mas ainda confundida com uma filosofia social e religiosidade de tipo ideologicamente conservadora. Suas principais obras são: Curso de Filosofia Positiva e Sistema de Política Positiva.
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6ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a)  – Explique a importância de Augusto Comte para a sociologia?
b) – Cite as principais obras de Augusto Comte.
c)  – Que nome Comte usou pela primeira vez antes de sociologia?
d) – Com o que é confundida a cientificidade de Comte?
e)  – Comte é um pensador de tendência ideológica?
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3.2. OS TRÊS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO POSITIVISMO COMTEANO


I – Prioridade do todo sobre as partes: significa que, para compreender e explicar um fenômeno social particular devemos analisá-lo no contexto global a que pertence. Considerava que tanto a sociologia estática (estudo da ordem das sociedades em determinado momento histórico) quanto à sociologia dinâmica (estudo da evolução das sociedades no tempo) deveriam analisar a sociedade, de uma determinada época, correlacionando-a a sua história e a história da humanidade (a sociologia de Comte é, na realidade, sociologia comparada, tendo como quadro de referência a história universal);

II – O progresso do conhecimento é característica da sociedade humana: a sucessão de

gerações, com seus conhecimentos permiti uma cumulação de experiências e de saber que
constitui um patrimônio espiritual objetivo e liga as gerações entre si, existe uma coerência entre o estágio dos conhecimentos e a organização social;
III – O homem é o mesmo por toda à parte e em todos os termos: em virtude de possuir idêntica constituição biológica e sistema cerebral.
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7ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a)  – Cite os três princípios básicos do positivismo comteano.
b) – Explique o primeiro principio básico do positivismo comteano.
c)  – Diferencie sociologia estática de sociologia dinâmica segundo os princípios comteano.
d) – Como é a sociologia de Comte?
e)  – Como Comte explique o progresso da sociedade humana?
f)  – Explique por que Comte diz que o “homem é o mesmo por toda a parte e em todos os tempos”?
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3.3. A LEI DOS TRÊS ESTADOS

1°. Estado teológico ou fictício – na fase inicial da evolução histórica, o mundo, a vida, os fenômenos em geral são explicados através dos recursos das forças sobrenaturais, mágicas dos deuses, primeiramente é a forma de feiticismo no monoteísmo.
A esta forma de conhecimento, corresponde uma forma de organização sócio-política: o
Governo Monárquico em que o poder real absoluto é legitimado pelo direito divino. Aqui se explicam os diversos fenômenos através de causas primeiras, em geral personificadas nos deuses. O estado teológico subdividiu-se em:
a). Fetichismo, em que o homem confere vida, ação e poder sobrenaturais a seres inanimados e a animais.
b). Politeísmo, quando atribui às diversas potências sobrenaturais ou deuses certos traços da natureza humana (motivações, vícios e virtudes).
c). Monoteísmo, quando se desenvolve a crença num Deus único.
2º. Estado metafísico ou abstrato – nesta fase assim como na anterior a sociedade ainda busca explicações de caráter absoluto. A diferença é que a divindade é substituída por conceitos como a “essência” e substância (a coisa em si), “causas primárias” (origem absoluta), “causas finais” (destinado absoluto), que embora produzidos pela razão, não pode ser comparadas objetivamente. A organização sócio-política próprio a esta fase é a República liberal, fundamentada em suposições metafísicas, ou seja, nos direitos humanos.
As causas primárias são substituídas por causas mais gerais – as entidades metafísicas – , buscando nestas entidades (idéias) explicações sobre a natureza das coisas e a causa dos acontecimentos.
3°. Estado positivo ou científico – é o último estágio da evolução humana, em que a sociedade atinge o conhecimento científico, isto é, verificável, objetivo e que se expressa em termos de leis naturais. A filosofia de Comte é justamente uma análise do estado positivo. O homem tenta compreender as relações entre as coisas e os acontecimentos através da observação científica e do raciocínio, formulando leis; portanto, não mais procura conhecer a última das coisas e as causas absolutas.
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8ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a)  - Cite os três estados do progresso da evolução da humanidade segundo a teoria de Comte.
b) – O que é o estado teológico ou fictício?
c)  – Explique a que corresponde o estado teológico ou fictício segundo uma organização sócio-política?
d) – Qual o segundo estado da evolução da humanidade segundo a teoria de Comte?
e)  – Diferencie o estado teológico do estado metafísico.
f)  – Segundo Comte, qual o terceiro estado da evolução da humanidade? E o que ele significa?
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3.4. O CONHECIMENTO POSITIVO


Segundo Comte, o único conhecimento válido é que se baseia em fatos. Por isso, a imaginação deve estar completamente subordinada a observação da realidade sensível e manipulável pela técnica. Constantemente, abandona-se qualquer tentativa de conhecimento absoluto ou pelas causas, o objetivo é chegar às leis, ou seja, as relações constantes que os fatos possuem entre si.
 Para Comte, somente a filosofia positivista, livre das teologias e da metafísica, poderia superar as contradições da humanidade, levando a alcançar o seu destino de progresso.

3.5. A CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS


Comte classificou as ciências segundo dois critérios interdependentes:
a)  O critério de generalidade decrescente e complexidade crescente;
b) O critério histórico, a ordem histórica das ciências: matemática, astronomia, física, química, biologia e sociologia.

3.6. A POLÍTICA POSITIVISTA


O fundamento da política positiva é: “o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”. Só pode haver progresso social na medida em que o governo mantém a ordem, reprimindo as manifestações críticas, sufocando revoltas, garantindo desta forma a paz, a ordem e o progresso.
Para Comte, o governo deve ser ditatorial, para poder instaurar a nova moral positiva, subordinando os interesses individuais ao coletivo, garantir a ordem social a qualquer custo.

3.7. A RELIGIÃO DA HUMANIDADE


Comte propôs uma religião positivista, cujo objeto de culto é a própria humanidade, através da veneração dos motivos, principalmente os filósofos e cientistas. Essa religião seria a base da política positiva, na medida em que seus sacerdotes, os sábios deveriam inculcar na sociedade os princípios morais.



9ª – ATIVIDADE. Responda em seu caderno:
a)  – Segundo Augusto Comte, o que é o conhecimento positivo?
b) – Como Comte classifica as ciências?
c)  – Em que se fundamenta a política positivista?
d) – Para Comte, como deve ser o governo?
e)  – Explique a religião da humanidade como uma religião positivista proposta por Comte.

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domingo, 30 de janeiro de 2011

Cursos de Extensão a Distância

Olá amigos! Resolvi divulgar alguns sites que oferecem cursos de extenção e atualização online, presencias, semi-presenciais e grátis, pois além de serem bastante interessantes e  com excelente conteúdo, valem também como horas de atividades complementares, a famosa Hora RAC!
Tem cursos em diversas áreas, como: educação, saúde, comunicação, tecnologia, administração entre outros. Vale à pena conferir.

Até a próxima.

http://www.pr5.ufrj.br/cursos2011/fevereiro.html
http://www.ciddigital.org.br/portal/courses.php?id=51#c8
http://www.sr3.uerj.br/depext/depex_acoes_extensionistas_cursos.htm
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http://www.ct.ufrj.br/bib/bibliotecaonline/outroslinks/educad.htm
http://www.ufpe.br/cead/index.php?option=com_content&view=article&id=311&Itemid=228
http://www.ev.org.br/Cursos/Paginas/FormacaoProfissionais.aspx
http://sistemas.usp.br:8080/apolo/apoExtensaoCurso
http://www.ead.fiocruz.br/editais/
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http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx
http://www.faetec.rj.gov.br/neera/
http://www.ensinoafrobrasil.org.br/portal/

domingo, 23 de maio de 2010

Problemas na Publicação!

Queridas(os) amigas(os), tive alguns problemas nas publicações de hoje, não consegui formatar adequadamente os textos. Peço desculpa, e se houver alguma dúvida, por favor postem seu email que enviarei na íntegra os resumos e resenhas.
Desde já grata, Emanuele Gravina.

LIBERALISMO X NEOLIBERALISMO


LIBERALISMO X NEOLIBERALISMO
De acordo com o dicionário, Neoliberalismo é uma palavra pronunciada apenas pelas pessoas que discordam de um Ideal Liberal.
Entretanto, a história conta que o termo “NEO” é usado sem propriedade correta quando tenta distinguir Liberalismo X Neoliberalismo, como novo ideal.
           
LIBERALISMO CLÁSSICO

É um ideal político que defende a maximização da liberdade individual, mediante do exercício do direito e da lei. Ele defende tão somente uma sociedade que se caracteriza pela livre iniciativa integrada num contexto totalmente  definido. Esse contexto inclui livre concorrência econômica, liberdade de expressão, cumprimento das leis e logicamente um governo democrático.


LIBERALISMO ECONÔMICO

            O Liberalismo econômico leva ao estigma da total autonomia da economia, que não pode sofrer nenhuma autonomia do Estado.                                                                                                                                    Em 1929, essa autonomia foi quebrada com a crise ficando então provado que a crise poderia ser: autonomia em virtude de mega fusões e monopólios, formando holdings, cartéis e etc.                                                                                                                                                                                              O Neoliberalismo Econômico foi implantado a partir daí, auxiliando o fim da crise, sendo chamado de NEAL DEAL.


LIBERALISMO SOCIAL

           O Liberalismo Social, ou novo liberalismo, desenvolvido no início do século XX, que vê a liberdade individual como o principal objetivo.
Em decorrência disso, os liberais sociais são os mais fiéis defensores do direito civil e humano.
O vocábulo social é usado nesta versão de liberalismo com duplo sentido:
1.      Como forma de frisar os ideais progressistas a defesa da liberdade individual e em oposição aos ideais defendidos pelos partidos conservadores.
2.      Como maneira de diferenciar grupos que defendem o libertarianismo, neoliberalismo liberalismo clássico. Concluindo, liberalismo social é uma filosofia.   


NEOLIBERALISMO


                     Foi utilizado em épocas distintas com dois significados semelhantes: na primeira metade do século XIX significou a doutrina proposta por economistas de alguns países, como Estados Unidos, Alemanha, e França voltada para adaptação dos princípios do liberalismo clássico as exigências de um Estado regulador e assistencialista.                                                                                                                                                                                   Mas, a partir da década de 70, teve um novo significado passando a defender a absoluta liberdade de mercado.                                                                                                                                                                          Com o livro “Teoria Geral do Emprego” Juros e Moedas, escrito por John M. Keynes, economistas renomados se “renderam” ao descrito por Keynes, passando a ser chamado tal momento de Revolução Keynesiana.                                                                                                                                                      Nesse livro, Keynes defende que o ciclo econômico não é auto regulador, e sua teoria se baseia no princípio de que os consumidores alocam as proporções de seus gastos e bens e poupança, em função de sua renda, maior a porcentagem da renda poupada.                                                                                                                                                                         Segundo Keynes, a mais importante agenda do Estado é fazer coisas que as pessoas já fazem normalmente, ou um pouco pior, ou um pouco melhor.                                     Keynes, nunca defendeu a estatização da economia, o que ele defendia na década de 30 é que hoje STIGLITZ e os novos desenvolvimentistas defendem é uma participação ativa do Estado na economia do país.



BIBLIOGRAFIA

·       Wikkipedia
·       A Era dos Impérios – Eric Robsbown